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Wellington Fagundes segue na busca de soluções para deslizamentos no Portão do Inferno, em Chapada dos Guimarães

Visita destaca a preocupação das autoridades com a situação crítica do “Portão do Inferno” e reforça o compromisso de buscar soluções

Da Redação

28/03/2024 - 09:04 | Atualizada em 28/03/2024 - 09:12

Wellington Fagundes segue na busca de soluções para deslizamentos no Portão do Inferno, em Chapada dos Guimarães

Presidente do Ibama ao lado do senador

Foto: Divulgação

Em audiência realizada nesta quarta-feira (27/03) com o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, e o presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso, Sérgio Ricardo, que participou de forma remota, o senador Wellington Fagundes (PL/MT) pediu urgência para resolver a situação enfrentada pelo município de Chapada dos Guimarães. A região tem enfrentado deslizamentos de terra recorrentes no trecho conhecido como "Portão do Inferno", na Rodovia MT-251, devido às intensas chuvas, o que tem causado interrupções frequentes no trânsito e impactos econômicos e sociais significativos.

“Precisamos trabalhar para minimizar os prejuízos econômicos e sociais causados pela interrupção do trânsito na MT-251, que é vital para a conectividade da região”, explicou o senador.

Durante a audiência, o Ibama confirmou que a Secretaria de Meio Ambiente - SEMA tem autorização para executar todas as obras de manutenção e reparos necessários. Quanto às obras de duplicação, mudança de rota, alargamento do trecho sobre o portão do inferno, depende de autorização do Ibama. A delegação conferida à SEMA não autoriza esse tipo de obra.  Ou seja, para a execução da duplicação da MT-251, e alargamento do “Portão do Inferno”, a SEMA deverá ter uma delegação específica, ou ter os projetos aprovados pelo Ibama.

O presidente do Ibama reafirmou o compromisso de ajudar a resolver o problema: "Estamos dialogando e colocando nossas equipes para trabalhar e analisar  o pedido da SEMA. O senador Wellington Fagundes pode continuar contando com o Ibama. No momento estamos fazendo análise técnica, e o que a gente puder fazer para ajudar a resolver esse problema o quanto antes, será feito”, ressaltou Agostinho.

Pantanal

Ainda na audiência, o senador, que preside a Subcomissão do Pantanal no Senado, registrou a sua preocupação com possíveis incêndios e pediu a reavaliação das ações previstas pelo órgão. Agostinho confirmou a intenção de reavaliação do plano de prevenção e combate que havia sido elaborado no ano passado para execução em 2024, além da possibilidade de implantação de novas bases do Ibama, a contratação de brigadistas e a destinação de mais recursos materiais para atuação na prevenção e combate.

Segundo Agostinho, os alertas têm chamado muita atenção do órgão para o que pode acontecer no pantanal e pretende atuar em conjunto com os governos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de voluntários, para evitar que o pior aconteça.

O senador Wellington Fagundes também apontou a Marinha do Brasil como parceira nessa ação, já que dispõe de 100 brigadistas treinados e equipados para a prevenção e combate aos incêndios. Outros 180 estão treinados e aguardam equipamentos.
 
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