O governador Mauro Mendes (União), que retornou ao cargo nessa terça-feira (16) após curtas férias, lamentou a tragédia que assolou o Shopping Popular de Cuiabá, vítima de um incêndio que destruiu completamente o centro comercial, após 29 anos de fundação, na madrugada de segunda-feira (15).
“Todos nós ficamos chocados e consternados com aquela imagem e situação do Shopping Popular. O Shopping Popular abriga ali quase 600 trabalhadores, pequenos e micro empresários, faz parte da cultura da nossa capital a existência daquele importante mercado. Lamentavelmente aconteceu e agora levantar a cabeça e tentar reerguer”, afirmou o governador, em entrevista nesta quarta-feira (17).
Mauro avaliou que a demora para que alguém acionasse o Corpo de Bombeiros foi crucial para que a tragédia fosse tão grande.
De acordo com a corporação, foram 26 minutos após o início do fogo, até que alguém ligasse pedindo suporte para o combate às chamas. Como o Única News havia divulgado, o primeiro sinal de fumaça foi capturado por uma câmera interna às 2h26 da madrugada. Mas os bombeiros foram chamados apenas às 2h46.
“Foi relatado que houve uma falha de comunicação. Demorou parece que 26 minutos para se reportar o incêndio ao Corpo de Bombeiros. Seguramente isso é um tempo muito grande. Se em cinco minutos, quando a fumaça começou, fizessem o comunicado, em 7 minutos o bombeiro teria chegado no local, como aconteceu. Foram 20 minutos a mais de fogo se alastrando e isso levou à tragédia que levou. Acho que houve sim uma falha na demora para reportar esse incêndio, das pessoas que deviam estar cuidando do local”, avaliou Mauro.
O Governo do estado já estuda, através da Desenvolve MT, a criação de uma linha de crédito emergencial para ajudar os 600 lojistas, que empregavam pelo menos 3 mil funcionários no local.
“Vamos estudar os meios legais, os termos que temos dentro da legalidade, mas já está sendo construído dentro da própria Desenvolve MT uma linha de crédito subsidiada, para que essas alternativas sejam construídas. Outras [alternativas] estão sendo estudadas para que, pelo que a lei nos permite, nós possamos contribuir para que haja uma retomada daquela importante atividade comercial”, concluiu.
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