Segunda-feira, 28 de abril de 2025
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"ACORDEM PARA REALIDADE"

Mauro volta a criticar leis frouxas do Brasil: “Precisamos parar de tratar bandidos como mocinhos”

Mauro volta a criticar leis frouxas do Brasil: “Precisamos parar de tratar bandidos como mocinhos”

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), voltou a criticar o atual sistema judiciário do Brasil, por flexibilizar as leis previstas no Código Penal Brasileiro e liberar criminosos. Para ele, o principal motivo do avanço da criminalidade no Estado são as audiências de custódia, que soltam os acusados tão logo são presos pela polícia. Em muitos casos, os bandidos não chegam a ficar nem 24 horas presos.

Em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (3), Mauro descartou o chamamento de mais policiais para compor o efetivo do Estado e afirmou que o que precisa ser feito está "sob custódia de Brasília", que seria o endurecimento das leis para crimes hediondos, feminicídios e outra série de delitos.

“Se enchermos de servidores, iremos colapsar as finanças do Estado em breve e paralisar os financiamentos. É isso que o cidadão quer? Precisamos olhar para os velhos problemas, sob nova perspectiva. O mundo está mudando e precisamos mudar. A questão da Segurança é clara: as leis brasileiras são frouxas, leis fazem com que bandidos sejam presos 5 vezes por ano e soltam na audiência de custódia. As leis não respondem a este atual momento, tem que parar com a hipocrisia de tratar bandidos como mocinho”, disse Mauro.

A fala de Mauro vem em resposta aos apontamentos feitos pela deputada federal Coronel Fernanda (PL), que declarou à imprensa que Mato Grosso possui um déficit de pelo menos 40% no sistema de efetivos policiais. 

No ano passado, Mato Grosso apareceu no ranking das quinze cidades mais violentas da Amazônia Legal, formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e por parte do Maranhão.

As cidades mato-grossenses mais violentas são: Aripuanã, Alto Paraguai, São José do Rio Claro, Nova Maringá e Colniza. Os dados foram divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, com base em dados de 2022.

Fonte: Única News
 
 
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