O prefeito de Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá), Osmar Froner (União Brasil), desmentiu as acusações de que o município atravessa uma “Febre dos Garimpos”, com uma suposta escalada de garimpos ilegais pela região turística da cidade. As informações foram divulgadas por um site e jornal da Capital na última semana, e não foi bem recebida pelo legislativo municipal.

A notícia afirmava que dentro da cidade existe um garimpo denominado “Casa de Pedra”, que seria um “símbolo do vale tudo da exploração ambiental por estar cavando buracos em Cachoeiras e Paredões Turísticos”.

Em um comunicado à imprensa, Froner desmentiu os veículos que divulgaram a notícia, definindo-a como “infundada e irresponsável”. Além disso, reforçou que sua gestão possui uma forte presença na preservação ambiental descartando que o município passe a ser o “paraíso da exploração”. Osmar Froner garantiu que o referido garimpo é localizado em Cuiabá.

“No município de Chapada dos Guimarães existe apenas a exploração mineral das águas Lebrinha, Sapoti e Excelência, e algumas jazidas para extração de cascalho laterítico, areia e terra preta. Todas estão regularizadas no órgão ambiental. Grande parte do município está protegida pela APA - Área de Proteção Ambiental, e várias outras áreas de proteção como parques e reservas. O Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, que possui 33 mil hectares, sendo 10 mil hectares dentro do nosso município, está sob preservação com as ações do ICMBio”, defendeu Froner.

O prefeito lembra que no passado, a cidade de fato abrigou garimpos manuais da extração de diamantes, mas que estes foram recuperados por produtores de piscicultura no município, com auxílio da prefeitura.

“Houve inúmeras garimpos manuais de extração de diamante, mas atualmente estão sendo recuperados com a atividade de piscicultura. São áreas que estão sendo recuperadas com o apoio da Prefeitura de Chapada dos Guimarães, como na Cachoeira Rica onde está sendo ampliado o número de tanques, com 1000m² cada. A agropecuária, mantém preservada as áreas de reserva legal estabelecidas em lei federal que é de 35% da área total do imóvel. Na zona rural, eles recebem orientação constante da EMPAER e a SEMA faz gestão em uma área de mais de 240 mil hectares”, finaliza.

Fonte: Única News