Fernanda Pinotti da CNN
28/10/2023 - 13:14
“A primeira é uma sombra clara que ainda recebe luminosidade do sol. Quando a Lua está completamente mergulhada nessa sombra ocorre o eclipse penumbral e não se percebe diferença no brilho da Lua. Já a umbra é a sombra escura que não tem mais nenhuma luminosidade do Sol. Quando a Lua vai entrando nesta sombra temos o eclipse parcial”, explicou a astrônoma.
No eclipse parcial de 28 de outubro, a Lua mergulhará totalmente na penumbra, mas apenas 6% de sua superfície será coberta pela umbra, resultando em uma pequena porção da Lua que ficará escura.
Apenas quando a Lua fica totalmente mergulhada na umbra é que ocorre um eclipse total lunar.
A região mais a leste do Brasil, que inclui os estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Norte e parte dos estados Minas Gerais, Bahia, Maranhão e Piauí, terá a oportunidade de ver o eclipse parcial no nascer da Lua.
Nas demais localidades, o eclipse será apenas penumbral, e não deve haver muita diferença na luminosidade da Lua a olho nu.
Como a Lua cheia nasce quando o Sol se põe, é preciso ficar atento, em um local com boa visibilidade para o leste, para observar esse espetáculo, pois a Lua já nascerá com o eclipse em andamento.
Segundo informações do portal Time and Date, o evento também poderá ser visto, pelo menos em parte, na Europa, Ásia, Austrália, África, América do Norte, grande parte da América do Sul, Pacífico, Atlântico, Oceano Índico, Ártico, Antártica.
Segundo informações do Time and Date, o fenômeno ocorre da seguinte maneira:
O eclipse lunar parcial atinge o estágio máximo quando a umbra da Terra cobre a maior parte da Lua. No caso do evento deste sábado, 6% da superfície lunar será coberta pela umbra.
Ao todo, o fenômeno terá duração de 4 horas e 25 minutos.
“A boa notícia é que não é necessário tomar precauções especiais para observar o eclipse lunar. Podemos olhar diretamente para a Lua e pelo tempo que quisermos”, destacou a astrônoma Josina Nascimento.
Mesmo assim, quem quiser poderá assistir ao evento astronômico através de uma transmissão ao vivo do Observatório Nacional.
Apesar de os eclipses lunares dependerem da fase cheia, esse fenômeno astronômico não acontece todos os meses.
Isso acontece porque os planos da órbita da Lua ao redor da Terra e da Terra do redor do Sol são diferentes.
Por conta dessa inclinação, é possível que a Lua esteja atrás da Terra, mas ainda assim recebe iluminação solar.
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